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Mais painéis, mais debates, mais mulheres na música

Pelo terceiro ano consecutivo, a WME Conference abriu espaço para o debate sobre a presença das mulheres na música. Cantoras, produtoras, técnicas de som e dezenas de profissionais envolvidas na cadeia musical contribuíram para que o evento se consolidasse como uma um ambiente plural e diverso a partir do olhar feminino.

Realizada entre os dias 23 e 25 no CCSP, a WME Conference 2019 promoveu shows no Jazz nos Fundos, Club Jerome e House of All e reuniu centenas de interessadas (e interessados) em um cenário mais igualitário dentro do universo musical.

Além das palestras e workshops, a WME Conference 2019 contou com shows de Anelis Assumpção, Mahmudi, o grupo boliviano Santa Mala, Slam das Minas, Maria Beraldo, Linn da Quebrada, Lei di Dai, Bivolt, Brisa Flow e Carne Doce.

Foto: Flávio Florido

Ampliar o debate para garantir espaços

Foto: Sidney Sampaio

“Existe uma transformação e esses espaços como o WME são fundamentais para isso. Não só pra gente contar e compartilhar as experiências mas pra gente enxergar que existe uma transformação em curso”, disse a jornalista Luli Macedo, que mediou o painel Discografia WME.

Samantha Almeida, diretora de marketing e comunicação da Music2, endossou essa ideia quando falou sobre representatividade no universo musical durante a palestra sobre Music Content “Nunca foi tão importante criar a sensação de comunidade. É importante que as pessoas se identifiquem”.

Se depender da WME, a comunidade feminina vai se fortalecer cada vez mais. Foram 6 mil pessoas presentes durante todos os dias do evento, que trouxe temas como gênero, sustentabilidade, redes sociais e saúde mental e teve a cantora Céu como madrinha.

Durante o Q&A com Céu, que rolou no primeiro dia do evento, a cantora falou sobre carreira, estilo musical, posicionamento e militância. “Eu levanto minhas bandeiras mas tenho a sensação que eu tenho um jeito mais poético de fazer isso. Eu sou uma feminista e falo disso no meu primeiro disco. Refletindo sobre minha existência eu escrevi, pois como mulher a gente passa por isso [machismo] a vida inteira”, disse.

Em 2019 a WME cumpriu sua missão, se consolidando como um evento que coloca as mulheres no protagonismo para que elas ocupem cada vez mais espaços em diversas frentes musicais. Como escrevi no meu blog no UOL, existe esperança de que, um dia, a desigualdade entre gêneros se torne um assunto tão obsoleto que um evento chamado Women’s Music Event deixe de fazer sentido.  Até lá, que venham mais e mais edições.

 

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